MOTOROLA

A Motorola Solutions está aumentando seus investimentos em P&D e força de trabalho no Brasil, com planos de atingir 200 profissionais em seu centro de desenvolvimento local até o final do ano.

Atualmente, 120 profissionais trabalham no centro em São Paulo, número que dobrou desde 2023, segundo a empresa.

O centro desenvolve soluções para as operações locais e globais da Motorola, com times locais liderando equipes nos EUA e na Índia, entre outros. Em 2024, a Motorola Solutions comemora 45 anos de operação no país, seu maior mercado regional.

Seus principais clientes brasileiros incluem a Petrobras, o Exército, as empresas de metrô do Rio de Janeiro e de São Paulo e as forças de segurança estaduais.

CISCO

A Cisco assinou uma parceria com o México para oferecer treinamento a jovens e a micro, pequenas e médias empresas, visando prepará-los para oportunidades de nearshoring.

A iniciativa se chama Relocalización en México: oportunidades para el desarrollo de talentos en habilidades digitales (“Realocação no México: oportunidade para o desenvolvimento de talentos em habilidades digitais”, em tradução livre) e pode ser acessada pela plataforma de academia de rede online da Cisco.

O treinamento inclui ciência de dados, Internet das Coisas, segurança cibernética, programação, redes de computadores e inglês técnico.

ACORDOS NA AMÉRICA LATINA

O fechamento de negócios na América Latina continuara a cair, diminuindo 24% em volume e 18% em capital levantado no acumulado do ano até julho, de acordo com a TTR Data.

No geral, a região teve 1.497 transações no período, das quais 755 foram fusões e aquisições, e quase US$ 40 bilhões em valor agregado para todos os negócios divulgados.

De todos os mercados avaliados, a Argentina teve um aumento em valor e o Peru em número de negócios. Os outros países registraram declínios em ambas as categorias.

O Brasil liderou tanto em volume quanto em capital levantado, seguido pelo México e Chile.

Em volume, a Colômbia ficou em quarto, seguida por Argentina e Peru. Já em valor a Argentina ficou em quarto, seguida por Colômbia e Peru.

INVESTIMENTOS EM TI NO BRASIL

As empresas de capital de risco investiram R$ 4,1 bilhões (US$ 745 mi) em 70 operações no primeiro semestre, de acordo com um relatório trimestral da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), com base na TTR Data.

O setor de TI foi responsável por 68,2% do total, seguido por serviços financeiros (10,4%), matérias-primas e recursos naturais (10,3%) e indústria em geral (5,7%).

No segundo trimestre, foram injetados R$ 2,8 bilhões em 31 empresas, um aumento de 75% no valor em comparação ao período homólogo, segundo o relatório.

Além disso, foram feitos 17 investimentos de Corporate Venture Capital (CVC), totalizando R$ 500 milhões. TI também liderou em investimentos de CVC.

O relatório completo pode ser acessado aqui.

DIGITT

A fintech mexicana Digitt garantiu uma linha de crédito de US$ 50 milhões da CoVenture Management de Nova York, para o que supostamente é a primeira incursão direta da gestora de ativos no mercado latino-americano, informou a Fintech Global.

Fundada em 2018, a Digitt é uma plataforma de refinanciamento de cartões de crédito e dívidas.

A startup planeja expandir sua gama de produtos de refinanciamento de dívidas, aprimorar suas ofertas e aprofundar o envolvimento com a base de clientes.

SÉRIE B DA ASSETWATCH 

A empresa de capital de risco latino-americana Oxygea contribuiu com R$ 10,5 milhões para uma rodada série B de US$ 40 milhões da AssetWatch, uma startup norte-americana de IoT e manutenção preditiva.

A rodada foi liderada pela empresa gestora de ativos norte-americana Wellington Management e seguida pelos investidores anteriores da série A, sendo eles: G2 Venture Partners, Triangle Peak Partners, Standard Investments, Osage University Partners e JobsOhio Growth Capital Fund.

“Estamos convencidos de que seremos capazes de contribuir para o sucesso da startup, abrindo portas para todo o nosso ecossistema, bem como apoiando futuros esforços de internacionalização na América Latina”, disse o diretor-gerente da Oxygea, em comunicado.

Este foi o quinto investimento da Oxygea em 2024. A tese de investimento da empresa é centrada em startups com soluções industriais e foco em sustentabilidade.

M&As DA SANKHYA

A empresa de software brasileira Sankhya adquiriu por valor não revelado a startup Espresso, de Minas Gerais, focada em sistemas de gestão de despesas, informou a mídia Startups.

Esta é a sétima aquisição da Sankhya, e há expectativa por mais um M&A em 2024. A Sankhya, que atua com foco em ERP, planeja, em dois anos, atingir receitas anuais de R$ 1 bilhão.

A Espresso fornece soluções para reembolso corporativo, gestão de pagamentos para fornecedores, cartões corporativos e contas digitais. Entre seus clientes estão Santander e BMG.

Source: Business News Americas / BN Americas - Chile