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Sapo

May 2022

M&A e o sector tecnológico – um investimento só concentrado em start-ups?

Globalmente, de 2020 para 2021, o mercado de fusões e aquisições sofreu um aumento de 64% em número de transações, 71% desse aumento motivado pelo sector da tecnologia. Portugal não foi exceção.

s fusões e aquisições, as primeiras também elas como fenómeno aquisitivo, representam, em qualquer setor, uma especial forma de crescimento e investimento. Não é por isso de estranhar que consequencial ao contínuo crescimento e importância do sector tecnológico, se assista a um considerável (e contínuo) aumento do número de transações tendo por base empresas deste sector.

Globalmente, de 2020 para 2021, o mercado de fusões e aquisições sofreu um aumento de 64% em número de transações, 71% desse aumento motivado pelo sector da tecnologia. Portugal não foi naturalmente exceção. Assistindo-se a um aumento de 31% em número de operações no geral, a especial nota vai para o aumento de 165% nas aquisições por entidade não nacionais no setor da tecnologia (e internet) comparativamente ao ano 2020. De realçar não estar em causa, longe disso, um investimento concentrado em start-ups, que pelo seu inerente conceito tecnológico potencialmente disruptivo, lhes confere uma natural, diríamos essencial, propensão aquisitiva – cuja tendência atual tem feito transparecer muitas vezes também a sua propensão especulativa – antes sim, e essencialmente, assiste-se a uma tendência mais alargada, um indiferenciado número de empresas de TIC (tecnologias da informação e comunicação) sejam elas de produtos ou serviços. Relevando que uma empresa tecnológica consolidada no mercado é invariavelmente lucrativa, tendo por isso a necessária liquidez e poder de investimento, temos lido que a pandemia e o consequente aumento do investimento alocado às tecnologias de informação e comunicação por partes das empresas no geral, é apontado como elemento fundamental para este fenómeno.


Source: Sapo - Portugal 


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