TTR In The Press
Funds People
July 2019
Primeiro semestre marca crescimento de 20% nas fusões e aquisições
4,7 mil milhões de euros. É quanto marca o “barómetro” da plataforma Transactional Track Record (TTR) no que toca ao montante movimentado pelo mercado de fusões e aquisições em Portugal nos primeiros seis meses do ano. Um valor que representa um crescimento de 20,3% face ao mesmo período do ano passado.
Contudo, e apesar dos resultados positivos em volume financeiro, reporta a TTR, o número de transações no mercado português teve um ligeiro declínio de 2,9%, para os 167 negócios fechados. Imobiliário e tecnologia são os dois grandes subsectores em destaque.
Segundo as informações da TTR, “o segmento Imobiliário mantém tendência iniciada em 2015 e aparece como o mais ativo de 2019”. Foram 36 operações registadas pelo TTR envolvendo empresas do sector desde janeiro, total que fica abaixo das movimentações do ano precedente em 5%.
O sector da tecnologia , devido às 29 é ainda destacado o crescimento do setor Financeiro e Seguros, 6%, face à queda de 21% nas movimentações ligadas ao segmento de Turismo, Hotel e Restaurantes. Private equity e venture capital derrapam As áreas de private equtiy e venture capital seguem no ano com um cenário distinto das fusões e aquisições.
A TTR assinala que o investimento de capital de risco no país não conseguiu manter o ritmo positivo que havia exibido nos primeiros meses do ano, apesar do crescimento de 47,6% no número de rondas de financiamento anunciadas no semestre para 31.
Até junho foram movimentados 146 milhões de euros no país, queda de 65% em comparação ao mesmo intervalo de 2018. Os fundos de venture capital tiveram como alvos preferidos os segmentos de Tecnologia, 19 operações, e Internet, com seis.
No cenário de private equity, registou-se uma redução de 54% no total investido, para os 718 milhões de euros. Na sua habitual eleição da operação do trimestre, a TTR destacou a conclusão da aquisição pelo Banco CTT da 321 Crédito, empresa de concessão de crédito de automóveis usados por particulares, por 100 milhões de euros.
O Banco CTT recebeu assessoria jurídica da sociedade Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, enquanto a SRS Advogados foi o representante do Cabot Square Capital, uma das partes vendedoras na operação, junto com a Firmus Investimentos. A EY Portugal e a Arcano Partners atuaram como assessores financeiros no negócio.
Source: Funds People - Portugal