Relatório da Transactional Track Record mostra a movimentação de private equity e venture capital nos primeiros três meses deste ano.

Os primeiros três meses deste ano foram algo movimentados, no que toca às transações através de Private Equity ou Venture Capital. Segundo o último relatório divulgado pela Transactional Track Record (TTR), "o número de fusões e aquisições no mercado Português foi muito semelhante ao número do primeiro trimestre do ano passado".

Já "o número de operações realizadas por empresas de capital de risco em Portugal no primeiro trimestre aponta para um período muito ativo, onde a Portugal Ventures foi a protagonista , com cerca de sete investimentos", pode ler-se.

Cinco negócios de Private Equity

Durante os primeiros três meses do ano, de acordo com a TTR, houve cinco negócios de private equity, num valor conhecido de 150 milhões de euros. Esse valor corresponde apenas à operação entre a Springwater e o EBN Banco e o BES para a compra da Aernnova. Os restantes quatro negócios não apresentam valores, sendo que três desses negócios foram realizados com acionistas particulares: O Espaço Casa foi comprado pela Explorer III (Explorer Investments); a Setrova pela Mecwide (Inter-Risco Private Equity) e o Grupo Piedade pelo Fundo de Reestruturação Empresarial (Oxy Capital). A outra operação envolveu a compra da brasileira Prime Yield pela Tinsa (Advent International) e vendida pela OGER.

Portugal Ventures na linha da frente

Em relação ao Venture Capital, é a Portugal Ventures a entidade que mais comprou, tendo participado em sete (operações de compra de empresas como a Auditmark, Girrissima.com, iM3DICAL e a MyChild) das oito operações realizadas no mercado. No conjunto dos negócios, apenas um apresenta valores, com a compra da britânica Seedrs por parte da Faber Ventures com alguns acionistas particulares no valor de 3 milhões de euros.

Mercado de capitais movimentado

O primeiro trimestre foi mexido no mercado de capitais. Para a TTR o mercado "teve uma movimentação interessantes, demonstrado a vitalidade do sector". A abertura do capital da Espírito Santo Saúde foi concluída durante o segundo mês deste ano e teve o valor de mais de 166 milhões de euros.

Autor: Jorge Pires


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